sexta-feira, 7 de março de 2014

Porrada não conserta ninguém!!!


http://www.ladobi.com/2014/02/pai-matou-filho-de-8-anos-porque-preferia-que-ele-fosse-hetero-ou-porque-gay-se-conserta-na-porrada/

Quantos equívocos! No que diz respeito à (homo)sexualidade, sobre a relação dos pais com seus filhos...

O equívoco começa quando supõe-se que um pai tem o direito de preferir um filho assim ou um filho assado. Não tem não! Quando uma pessoa toma a decisão de gerar uma vida, perde seu direito de escolha e assume a responsabilidade sobre quem vier, da forma como vier. Saudável ou não, bonito ou feio, hetero, gay, bissexual ou assexuado, simpático ou não, fisicamente perfeito ou não. Mentalmente íntegro ou não. A decisão pela paternidade/maternidade na verdade é a substituição dos direitos pessoais individuais, que cada um de nós tem quando cuida somente da sua própria vida, pelo dever de cuidar bem da vida que virá e pela responsabilidade sobre o bem estar e a boa formação desta vida que lhe foi dada para educar.

Portanto, tolerar o discurso de que cada um tem o direito de gostar daquilo que quiser não se aplica aos filhos e a seus pais. Filhos precisam, devem e tem que ser amados como são. Caso contrário, quem não conseguir praticar este amor incondicional, deve abdicar ao direito de gerar novas vidas, seja como pai ou como mãe. Este é o aprendizado: a aceitação.

Defender a tolerância de gosto, no caso dos pais, é uma conivência covarde de uma sociedade que não se responsabiliza pelos seus componentes. Uma pena! Um equívoco que muitas vezes custa a vida de inocentes. Este discurso da tolerância de gosto, em breve nos lançará novamente nos tempos de outrora, onde a criança nascida diferente e julgada inadequada, era morta ao nascer. Em que tempo deveríamos decidir pela morte de uma criança que não traz sua propensão sexual declarada já no nascimento, de acordo com o gosto ou a preferência dos pais??

Pois aí está o porque não se pode tolerar o discurso da tolerância de gosto no caso de pais e filhos. Porque a vida dos filhos é uma responsabilidade de afeto da qual os pais não podem, de forma alguma, abrir mão. Sejam os filhos como forem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário